As melhores dicas para sobreviver às contas de Janeiro

Assim, especialistas apontam que o primeiro passo para manter a organização financeira no mês de janeiro é entender quanto custará cada uma das novas contas.

Para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), os valores são calculados de acordo com a metragem do imóvel (Valor venal) e a alíquota varia para cada tipo de imóvel de acordo com a região e a cidade.

Já no caso do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a consulta pode ser feita através dos sites das Secretaria da Fazenda de cada estado. Para isso, é necessário acessar a opção de pagamento de débitos para veículos, digitar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e terá acesso ao valor do débito.

Os proprietários de automóveis também precisam pagar o DPVAT, que consiste em um seguro contra danos pessoais causados por veículos automotores terrestres. Então, segundo os especialistas, o importante é ter anotado quanto deverá custar cada um desses gastos previstos para o início do próximo ano.

Por fim, outro componente que pode influenciar negativamente no orçamento do resto do ano são as matrículas e mensalidades escolares podem aumentar o dobro da inflação.

Portanto, como a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode chegar a 5,92% ao ano, as mensalidades escolares podem passar por um reajuste de mais de 10%.

Gastos em janeiro: como pagar?

Dessa forma, a recomendação geral dos especialistas em educação financeira é que as pessoas se programem quanto aos pagamentos, ou seja, deixem uma quantia de dinheiro reservada para quitar os boletos, com valores provenientes de uma parcela de décimo terceiro, bônus ou comissões de final de ano.

Essa programação, por sua vez, ajuda na conquista de descontos. Por exemplo, em São Paulo, 3% do valor bruto do IPTU é abatido se for pago através da cota única. Se quitado de uma única vez, o IPVA paulista também tem a mesma porcentagem de desconto.

Um método que pode ser eficiente para poupar valores mensais a fim de fazer uma poupança visando o pagamento à vista dos boletos de janeiro é o que os especialistas em investimento chamam de método “50, 30, 20”.

Dessa forma, basicamente, é necessário reservar 50% da renda mensal para pagar despesas fixas e variáveis, como aluguel, alimentação, água e luz; 30% para itens não essenciais, como viagens, lazer e roupas; e 20% para investimentos.

Portanto, colocando em valores na prática, uma pessoa que recebe R$ 5 mil líquidos destinará R$ 2,5 mil para contas, R$ 1,5 mil para itens não essenciais e R$ 1 mil para investimentos.